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InícioMogi das CruzesAssociação Comercial de Mogi espera aumento de 8% nas vendas da Páscoa

Associação Comercial de Mogi espera aumento de 8% nas vendas da Páscoa

As vendas da Páscoa devem crescer cerca de 8% neste ano em comparação com 2023. A expectativa, mesmo positiva, é impactada pela alta de preços de produtos típicos, em especial o chocolate. A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) ressalta que a data é um dos principais momentos do calendário comercial do primeiro semestre. Os ovos de chocolates estão mais salgados neste ano, por causa do aumento do preço do cacau – matéria-prima do doce -, que é negociado em moeda americana. “Os consumidores devem se adaptar e buscar alternativas, mas não deixarão de consumir. Os próximos dias devem registrar um grande movimento, especialmente para os supermercados, lojas especializadas em chocolate, estabelecimentos de embalagens e descartáveis, além das peixarias, que tradicionalmente são muito procuradas para o cardápio de Sexta-feira Santa e a Páscoa”, observou a presidente da ACMC, Fádua Sleiman.
A Páscoa é a primeira grande data para o comércio mogiano e um termômetro para os próximos eventos do calendário. “Um dos diferenciais, é que neste ano, a Páscoa será celebrada na última semana de março, o mais comum é que a data caia em abril e durante o período de pagamento. Mas estamos otimistas com os resultados, já que muitas pessoas acabam comprando os ovos de chocolate ao longo das semanas que antecedem a celebração. Para os próximos meses temos datas importantes, como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados, que impactam diversos setores do comércio”, analisou a presidente.
Para além do aumento do preço do chocolate e azeite, a alta carga tributária brasileira impacta no valor final para os consumidores. Pesquisa do Impostômetro – ferramenta da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) -, aponta que em um ovo de Páscoa de R$ 100,00, R$ 38,53 são apenas impostos. Já o preço do bacalhau importado, item indispensável na mesa de muitos no almoço de Páscoa, carrega em sua composição 43,78% de tributos. No caso do vinho nacional esse percentual atinge 44,73% e a versão importada 59,73%. “Os tributos embutidos nos produtos corroem o poder de consumo. Se o sistema se tornasse mais justo, aumentaria a circulação de bens e, consequentemente, o aumento da arrecadação”, destacou Fádua.
A presidente orientou que os comerciantes aproveitem a inspiração da data para vender mais. “Criar kits prontos, oferecer opções que remetem à data e disponibilizar facilidades para o pagamento, são dicas que ajudam a alavancar as vendas. Manter um estoque abastecido e uma equipe preparada, são outras maneiras de ter uma Páscoa mais doce e lucrativa”, reforçou.

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