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InícioGeralSP registra 68 animais feridos por linhas de pipa

SP registra 68 animais feridos por linhas de pipa

O período de férias escolares acende um sinal de alerta. Uma atividade recreativa, comum para adultos e crianças, as pipas representam um perigo às aves. Além disso, a utilização de linhas mais resistentes “chilenas” e com cerol (pó de vidro misturado à linha com cola para “cortar” a pipa adversária), que é inclusive proibida por lei, agrava o nível de ameaça.

Somente no primeiro semestre de 2023, o Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres de São Paulo (CETRAS SÃO PAULO), da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), recebeu 68 indivíduos, de 23 espécies distintas, todos com lesões ocasionadas por linhas com ou sem cerol. Entre elas estão: a corujinha-do-mato (Megascops choliba), a marreca-ananaí (Amazonetta brasiliensis), o gavião-peneira (Elanus leucurus) e o pica-pau-de-banda-branca (Dryocopus lineatus).

Diferente do que muitas pessoas pensam, os ferimentos não ocorrem durante a prática de empinar a pipa, mas sim com pedaços de linhas que ficam enroscados em árvores, casa, prédios e outras edificações. Os acidentes podem acontecer em duas situações, durante o voo ou pouso, próximo aos locais onde as linhas ficam enroscadas, ou quando elas são utilizadas como substrato nos ninhos. Como é um material que não sofre degradação com o tempo, representa risco permanente para qualquer espécie, entre elas, as aves de rapina e outras adaptadas as cidades.

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