O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fará uma visita de alto risco a Israel na quarta-feira para mostrar apoio à guerra contra o Hamas, depois de Washington ter dito que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu concordou em permitir que a ajuda humanitária chegasse aos sitiados Gaza. Israel prometeu aniquilar o movimento Hamas que controla Gaza depois que homens armados do Hamas mataram 1.300 pessoas, principalmente civis, durante um ataque violento às cidades do sul de Israel em 7 de outubro, o dia mais mortal nos 75 anos de história de Israel.
Israel bombardeou a Faixa de Gaza com ataques aéreos que mataram mais de 2.800 palestinianos, um quarto dos quais crianças, e expulsaram cerca de metade dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza das suas casas. Impôs um bloqueio total ao enclave, suspendendo alimentos, combustível e fornecimentos médicos, que estão a esgotar-se rapidamente.
Dezenas de camiões que transportavam abastecimentos vitais para Gaza dirigiram-se na terça-feira para a passagem de Rafah, no Egipto, o único ponto de acesso ao enclave fora do controlo de Israel, mas não houve indicação clara de que conseguiriam entrar.
